Popularmente conhecido como cobreiro, o herpes-zóster é uma doença provocada pelo vírus varicela-zóster (VVZ) que causa lesões na pele. Em geral, as bolhas avermelhadas aparecem no tórax, no pescoço e nas costas.
O vírus do cobreiro é o mesmo que ocasiona a catapora. Depois de transmitir a doença, que é comum na infância, o VVZ fica “adormecido” no organismo, mas pode ser “reativado” na vida adulta ou em pessoas que estejam com a imunidade baixa, principalmente nas que têm alguma doença crônica, como hipertensão e diabetes.
O herpes-zóster é marcado por uma dor intensa, que é chamada de “nevralgia”. Em pessoas de idade mais avançada ela pode durar até 100 dias. Já em crianças e jovens, é possível que nem apareça, segundo o Ministério da Saúde.
Quais os sintomas?
Na maioria dos casos, antes do aparecimento das lesões na pele, a doença se manifesta por meio dos seguintes sinais:
- Dores nos nervos;
- Formigamento, agulhadas, adormecimento, sensação de pressão;
- Ardor e coceira locais;
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Mal-estar.
Alguns dias após os primeiros sintomas, a pele fica avermelhada e surgem as bolhas com líquido dentro. Elas são chamadas de “vesículas” e carregam o vírus varicela-zóster.
Como evitar a doença?
A prevenção do herpes-zóster passa por uma série de medidas, que incluem a higienização e os cuidados em possíveis contatos com as lesões.
Entretanto, a vacina é a maior aliada para prevenir a doença. A imunização é recomendada para pessoas acima dos 50 anos e para aqueles que têm a imunidade afetada, como pacientes com câncer e portadores do vírus HIV.
Além da vacinação, o Ministério da Saúde indica as seguintes ações para prevenir a doença:
- Lavar as mãos com água e sabonete após tocar nas lesões;
- Cortar as unhas;
- Isolamento: crianças com catapora só devem retornar à escola quando as bolhas estiverem secas, já com crostas;
- Higienização de objetos que possam estar contaminados.
De modo geral, segundo o Ministério da Saúde, um período de sete dias pode ser suficiente para que as bolhas criem crosta, o que sinaliza o controle da infecção. Mesmo assim, há casos mais graves que demandam acompanhamento médico mais intenso.
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