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Após ameaças a Moraes e familiares, sargento e irmão são indiciados pela PF

 

Foto: Reprodução



A Polícia Federal concluiu, nessa segunda-feira (4), uma investigação acerca de ameaças e perseguições contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e familiares dele.


Após a apuração, dois irmãos foram indiciados por “abolição ao Estado Democrático de Direito”, que tem pena prevista de quatro a oito anos, além de sanções previstas para os crimes de ameaças e perseguição. Um dos acusados é sargento da Marinha do Brasil.

Ainda segundo a PF, a apuração começou após a identificação de uma série de 41 e-mails encaminhados ao trabalho da esposa de Moraes, em 25 de abril de 2024. Os suspeitos teriam criado várias contas para encobrir quem de fato praticava os crimes.


“Os indiciados, com emprego de grave ameaça, buscaram atingir o ministro do STF para, assim, restringir o exercício da atividade jurisdicional, caracterizando o crime de abolição ao Estado Democrático de Direito”, apontou a PF, em comunicado.



PRISÃO

Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra os dois irmãos foram cumpridos em São Paulo e no Rio de Janeiro, em maio deste ano. Segundo a PF, as medidas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Um deles teria sido preso na Vila Clementino, zona sul paulista, e o outro teria sido capturado na capital fluminense.

Nas mensagens com as ameaças, os suspeitos diziam que usariam bombas contra a família do ministro e afirmavam saber o itinerário da filha do magistrado.




Diário do Nordeste

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