Foto: Reprodução/Redes Sociais
Na publicação, divulgada poucas horas após a vitória de Rebeca, na segunda-feira (5), a imagem original da brasileira sendo homenageada por Simone Biles e Jordan Chiles – medalhas de prata e bronze, respectivamente –, foi substituída pela imagem de um computador que faz referência ao programa Computadores para Inclusão, do governo federal.
O programa foi criado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mantido no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sob a chefia do ministro Juscelino Filho, atual titular da pasta.
Nas redes sociais, os usuários criticaram a manifestação do Ministério e consideraram a publicação um desrespeito com a maior medalhista brasileira dos Jogos Olímpicos, apagada para fazer propaganda institucional com o uso de um registro emblemático.
Após a repercussão negativa, a pasta excluiu o post nesta terça e emitiu um pedido de desculpas "à Rebeca e a todos os brasileiros e brasileiras, pela postagem anterior, especialmente às mulheres pretas, que estão tão bem representadas no pódio por Rebeca Andrade".
Na nova publicação, a atleta retornou ao local destinado à campeã olímpica, medalha de ouro no solo. "ESSE É O POST. Todos nós, do Ministério das Comunicações, reverenciamos Rebeca Andrade".
"Todos os brasileiros e brasileiras se sentiram honrados pela Rebeca, mas, principalmente, cada mulher preta brasileira subiu junto no topo do pódio na imagem", continua o texto.
"Rebeca não só entrou para a nossa história. Ela É nossa história".
Fonte: G1
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