Foto: AFP
A Colômbia decidiu sacrificar alguns dos 166 hipopótamos do ex-barão da cocaína Pablo Escobar que estão se reproduzindo sem controle. A informação sobre a eutnásia foi comunicada pela ministra do Ambiente da Colômbia, nesta quinta-feira (2), como parte do início de plano do governo para frear a reprodução dos animais.
De acordo com Susana Muhamad, o sacrifício dos mamíferos que crescem no rio Magdalena será uma das três medidas das autoridades para prevenir danos que essa espécie invasora causa, assim como a esterilização e o envio a outros países.
SEM ESPECIFICAÇÃO
Muhamad não deu informação sobre qual o número de animais que passarão pela eutanásia, acrescentando que aplicarão "a uma parte da população". Apesar disso, não especificou quando esse processo terá início.
Outros animais serão enviados ao México, à Índia e às Filipinas, países que se mostraram abertos a receber alguns espécimes. O governo ainda está trabalhando nas permissões necessárias para os traslados.
ANIMAIS IMPORTADOS POR PABLO ESCOBAR
Os hipopótamos chegaram à Colômbia por mero capricho de Pablo Escobar, que introduziu um casal proveniente da África em seu zoológico pessoal da Fazenda Nápoles, na região de Magdalena Medio.
Após a morte do então maior narcotraficante do mundo, pelas mãos da polícia, em 1993, e a intervenção oficial em suas propriedades, os mamíferos ficaram desamparados e começaram a se reproduzir. Alguns atacaram pescadores no rio mais importante do país.
Atualmente, há uma cifra recorde de 166 hipopótamos e, segundo cálculos do ministério do Ambiente, até 2035 poderiam ser 1.000, caso sua reprodução não fosse freada.
Após a morte do então maior narcotraficante do mundo, pelas mãos da polícia, em 1993, e a intervenção oficial em suas propriedades, os mamíferos ficaram desamparados e começaram a se reproduzir. Alguns atacaram pescadores no rio mais importante do país.
Atualmente, há uma cifra recorde de 166 hipopótamos e, segundo cálculos do ministério do Ambiente, até 2035 poderiam ser 1.000, caso sua reprodução não fosse freada.
Fonte: Diário do Nordeste
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