O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou, na tarde desta quarta-feira (13), o bloqueio de até R$ 50 milhões em bens e valores dos sócios da 123 Milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira. A decisão ainda cabe recurso. As informações são do portal g1.
Por meio da 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, o juiz determinou, além do bloqueio, que não haja mais diferenças entre as responsabilidades da empresa 123 Milhas e dos sócios. Sendo assim, tanto as pessoas físicas de Ramiro e Augusto, quanto as jurídicas da agência de viagens e da Novum Investimentos (acionista da 123), responderão pelo processo.
A decisão atende a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais. No documento, o MPMG sugeriu o bloqueio de bens avaliados em 1% do faturamento da empresa em 2022 para tentar diminuir o impacto do prejuízo dos clientes afetados.
Além disso, o Ministério Público requisitou a intervenção judicial e o bloqueio dos bens da empresa, pedidos que não foram aceitos pela Justiça, uma vez que a 123 está em processo de recuperação judicial.
CANCELAMENTO EM MASSA
No último dia 18 de agosto, a agência online anunciou a suspensão da emissão de passagens aéreas promocionais para 2023.
Para devolver o que foi pago pelos compradores, o empreendimento informou que reembolsaria a quantia via cupons, com correção monetária, sem oferecer a opção de retornar a quantia em dinheiro.
Ao todo, a empresa já recebeu 40 mil pedidos de vouchers. Segundo a empresa, a linha "Promo" representa 7% dos embarques totais de 2023, e a suspensão foi “uma decisão responsável” para “preservar os valores pagos pelos clientes”.
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