As vendas do iPhone 12 foram suspensas na França devido ao excesso de radiação eletromagnética emitida pelo aparelho. A Bélgica também anunciou que revisará os ricos à saúde oferecido pelo smartphone. No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) disse, nessa quinta-feira (14), que está montando uma equipe especializada para analisar o caso.
O modelo, lançado em 2020 pela Apple, emitiria mais ondas eletromagnéticas suscetíveis de serem absorvidas pelo corpo do que é permitido, segundo conclusão de testes realizados por laboratórios credenciados à agência francesa que regula as frequências, a ANFR. As informações são do jornal O Globo.
A organização detalhou ter ordenado, desde a última terça-feira (12), a retirada do aparelho do mercado. A versão 12 já não estava disponível para compra na França e em outros países da Europa, mas era possível encontrar exemplares dela em sites de terceiros, como a Amazon França.
Ao periódico, a Anatel disse que o assunto chegou ao conhecimento da área competente na quarta-feira. Segundo a instituição, uma equipe está se reunindo com organismos de certificação e laboratórios para organizar uma supervisão de mercado.
Nos últimos 20 anos, cientistas já realizaram diversos estudos visando avaliar os possíveis riscos à saúde oferecidos pelo uso de smartphones. No entanto, conforme informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), nenhum efeito adverso foi identificado como sendo provocado por esses equipamentos.
Além do Brasil, na Europa, países como Bélgica, Alemanha e Holanda estão analisando os níveis de radiação emitidos pelo iPhone 12. Na Espanha, associações de defesa do consumidor pedem que as autoridades locais sigam os passos da França.
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